strict warning: Declaration of views_handler_filter_node_status::operator_form() should be compatible with views_handler_filter::operator_form(&$form, &$form_state) in /home/aasptjsporg/public_html/antigo/sites/all/modules/views/modules/node/views_handler_filter_node_status.inc on line 0.

Varas Especiais da Infância e da Juventude promovem palestra sobre medidas socioeducativas

Fonte : 
Assessoria de Imprensa do TJ-SP
GD/Assessoria de Imprensa do TJ-SP

A equipe técnica das Varas Especiais da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça de São Paulo promoveu hoje (26) a palestra Diálogos interdisciplinares II – Intersetorialidade nas Medidas Socioeducativas, no auditório do Fórum do Brás, que abriga as unidades. 

O evento foi realizado com apoio da Coordenadoria da Infância e da Juventude (CIJ) do Tribunal paulista e da Associação dos Assistentes Sociais e Psicólogos do TJ-SP (AASPTJ-SP), em parceria com o Núcleo de Assessoria Técnica Psicossocial (NAT) da Infância e da Juventude do Ministério Público e do Centro de Atendimento Multidisciplinar da Região da Infância e da Juventude da Defensoria Pública. 

A juíza e diretora do Departamento de Execução da Infância e Juventude, corregedora permanente da Fundação Casa e do Setor Técnico de Psicologia e Serviço Social, Luciana Antunes Ribeiro Crocomo, fez a abertura do evento e explicou que o encontro atende aos interesses das equipes organizadoras para fortalecer o diálogo com os diferentes setores que compõem o sistema educativo. “Fico feliz com a presença de todos e, principalmente, com a matéria a ser tratada aqui, com a participação das entidades conveniadas e com a união das instituições – Ministério Público, Judiciário e Defensoria Pública. Nosso objetivo maior é a ressocialização do adolescente. Também confesso que gosto muito das medidas de meio aberto porque entendo que é apenas na comunidade que todo o trabalho iniciado na Fundação Casa se efetiva. Espero que nosso trabalho seja muito interessante e que possamos colher dados importantes”, disse.

O juiz assessor da Corregedoria Geral da Justiça (CGJ) e integrante da CIJ, Paulo Roberto Fadigas Cesar, parabenizou a organização do evento e disse que encontros como esse, motivam. “Na área da Infância e da Juventude não temos pontos de vista diferentes, convergimos em relação a um só ponto: a criança e o adolescente. O que difere das outras áreas é que esse ponto de vista é pessoa, e não papel. E ela tem que ser bem atendida. Nos deparamos com choques de realidade quando percebemos que os nossos trabalhos provocaram apenas pequenas alterações em uma vida quando o resultado poderia ser muito maior. Nessa hora precisamos trocar conhecimentos, perceber o que nós erramos e ter vontade de mudar. A proatividade é necessária – não temos como desenhar a Infância sem querer mudar –, mas responsabilidade é de todos”, concluiu.

As psicólogas Larissa Delgado e Ana Paula Rodrigues apresentaram uma pesquisa sobre Articulação com o tema “Medidas Socioeducativas em Conflito: Um Diagnóstico a Partir das Equipes Técnicas e Adolescentes do Meio Aberto”. “Essa articulação resolveu fazer uma pesquisa para contribuir com o plano municipal de atender socioeducandos, ouvindo tanto as equipes técnicas quanto adolescentes assistidos no meio aberto. Dessa forma, conseguimos incluir o discurso deles no plano municipal”.

As psicólogas Paula Pinheiro Varela Guimarães e Carla Fraga Ferreira apresentaram o resultado de uma pesquisa realizada pelo NAT nas medidas socioeducativas. “Como o trabalho é muito extenso, escolhemos fazer uma caracterização da população atendida e da articulação intersetorial, apontando os principais problemas encontrados.” As duas exposições contaram com a mediação da assistente social da equipe técnica e mestre em serviço social, Márcia Rejane Oliveira de Mesquita. 

Ao final, o mestre em antropologia social e doutor em saúde pública, Paulo Arthur Malvasi, palestrou sobre Intersetorialidade nas Medidas Socioeducativas. A mesa foi mediada pelo psicólogo João Baring. Malvasi endossou os resultados apresentados nas pesquisas da Articulação e do NAT e discorreu sobre as dificuldades no cumprimento das medidas socioeducativas, pontuando que "estas representam tensões presentes em nossa sociedade e, portanto, não são restritas aos adolescentes".


Bookmark and Share