No último dia 14, as entidades representativas dos servidores do Judiciário realizaram uma reunião para avaliação do movimento de paralisação geral em todo o Estado, que durou 127 dias e também para a discussão de novas estratégias de mobilização. A AASPTJ-SP foi representada por sua presidente, Elisabete Borgianni, e pela conselheira fiscal Catarina Volic.

Pelo acordo entre TJ e Comissão de Negociação, homologado no dissídio coletivo, as reuniões de negociação entre as partes serão permanentes. A próxima reunião está marcada para o dia 6 de outubro. Até lá provavelmente já se saberá se o governo do Estado encaminhou para a Assembleia Legislativa o orçamento do Judiciário integral ou com cortes (o que deve ocorrer até o dia 30 deste mês).

Na reunião de terça, as entidades discutiram possíveis ações de mobilização a serem realizadas até o dia 30 com o objetivo de pressionar pelo não corte ao orçamento. Parte das associações tentará agendar uma reunião com as direções da OAB-SP e da Apamagis (Associação dos Magistrados do Estado de São Paulo), para que estas entidades também possam colaborar na campanha contra o corte do orçamento da Justiça paulista, o que tem sido uma prática comum por parte do Executivo nos últimos anos.