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Greve completa quatro meses e mobilização cresce

Autor: 
Ana Carolina Rios


O movimento de paralisação dos servidores do Judiciário paulista completou ontem 120 dias com a adesão de trabalhadores que ainda não haviam aderido ao movimento. Alguns fóruns fecharam 100% esta semana, como por exemplo o de Osasco.  


Mais uma vez, sem novidades por parte do Tribunal de Justiça, que cancelou a reunião de negociação marcada para terça-feira, os servidores votaram pela continuidade da greve e nova assembleia geral foi marcada para o dia 1º de setembro.


"Muitas pessoas têm me questionado se vale a pena continuar este movimento desgastante com descontos nos salários e com a arbitrariedade do Tribunal por apenas 4,77% de reposição. Digo que vale a pena sim, pois a nossa luta é justa e se abrimos mão deste indíce, estaremos abrindo mão de nossa data-base e corremos o risco de não recebermos nada este ano e nada no ano que vem", afirmou Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP. Elisabete também comentou a postura do TJ-SP que "não julga o nosso dissídio, mesmo alegando reconhecer que a reposição é nosso direito, mas o agravo regimental condenando o Sindicato União a uma multa diária de R$ 100 mil, o Pleno julgou bem rápido".  


Ainda ontem, durante a assembleia, foi noticiado que o Órgão Especial votou pela alteração do relator do dissídio coletivo. A partir de agora, o desembargador Samuel Alves de Melo Junior será o responsável pela ação e não mais o desembargador Elliot Akel.   Melo Junior informou que pretende marcar uma reunião entre os representantes do TJ e dos servidores no dissídio coletivo na próxima segunda-feira. As entidades pretendem reunir-se e estudar a proposta do Tribunal de garantir a reposição salarial de 20,16% a partir de janeiro, conforme for orçamento do Judiciário para o ano que vem.    


Servidores ocupam Assembleia Legislativa    
No fim da tarde de ontem um grupo de 32 servidores realizaram uma ocupação pacífica do Plenário José Bonifácio da Assembleia Legislativa. O objetivo era o de não desocupar o local até que as reivindicações do movimento grevista sejam atendidos.   No entanto, a Polícia Militar retirou os servidores do Planário durante a madrugada de hoje. O grupo está agora na entrada da Alesp e não pretende sair de lá.  


"Essa é mais uma medida desesperada e radical, mas é definitiva. O tribunal não quer negociar conosco. Queremos que os três poderes se reúnam para discutir a nossa situação", afirmou ao jornal Folha de S. Paulo Osmar da Silva, escrevente do Fórum de Jundiaí.


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