Saiu pela tangente, mais uma vez. Os servidores esperavam uma resposta do Tribunal de Justiça sobre a complementação do índice de reposição salarial para que atinja a inflação do período. No entanto, na sexta-feira (15/05), dia da assembleia geral da categoria, o TJ-SP respondeu por e-mail apenas que continua "encetando esforços" para melhorar o índice. O TJ ofereceu 6,5%, mas o índice calculado pelo INPC é de 7,8%.

Diante deste comunicado, os servidores presentes votaram por ir até o Palácio da Justiça pressionar por uma audiência com o presidente, desembargador José Renato Nalini. Lá foram informados de que o presidente estava em Minas Gerais. O juiz assessor Ricardo Felício Scaff recebeu uma comissão de representantes. Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP, foi um dos membros recebidos.

Os representantes enfatizaram a necessidade de complementação do índice da data-base, bem como, o empenho do Tribunal de Justiça, junto ao Legislativo e Executivo pela aprovação dos Projetos de Lei de interesse da categoria, entre eles, o PLC 06/2013, que cria cargos de assistentes sociais e psicólogos. Solicitaram ao juiz que marque uma audiência com o presidente ainda esta semana.

De volta à praça, aprovou-se que se até quinta-feira (21/05) não houver resposta do TJ, a comissão voltará ao Palácio da Justiça pressionar por negociação.

Em sua fala, Elisabete falou sobre a luta que a Associação vem empenhando na Assembleia Legislativa toda semana pela aprovação do PLC 06. “O governo do Estado, a Assembleia e o Tribunal deixaram acontecer o caos na Justiça, que não consegue dar o atendimento à uma criança vitima de violência rapidamente. Para se ter uma ideia, o Fórum de Santana, está com a agenda para atendimento na Vara de Família, para 2017”, expôs, solicitando apoio de toda a categoria para esta luta.

Veja fala completa da presidente da AASPTJ-SP: