Assembleia Geral dos Servidores
Sexta-feira (21/03) ocorreu a Assembleia Geral dos Servidores do TJ-SP. Cerca de 600 trabalhadores estiveram presente e aprovaram a pauta de reivindicações da categoria, que servirá de base para as negociações com o Tribunal de Justiça durante a Campanha Salarial 2014.
Durante a reunião das entidades que ocorreu na parte da manhã para preparação da assembleia, o TJ-SP chegou a entrar em contato, por meio de um juiz auxiliar da Presidência, sugerindo que estudaria a possibilidade de um aumento no auxílio-saúde ainda na sexta-feira, o que acabou não se confirmando.
Representantes das diversas entidades presentes no ato falaram em defesa dos mais de 30 pontos da pauta de reivindicações, que será divulgada após consolidação dos seus itens em reunião dos dirigentes que ocorre hoje (24/03).
Elisabete Borgianni, presidente da AASPTJ-SP, falou sobre a importância da mobilização. “Se estivermos presente aqui na praça, com 500, mil, dez mil servidores esta montanha que é o TJ-SP vai se mover, porque o Tribunal de Justiça hoje é o tribunal do lero-lero, eles estão nos enrolando de novo”, desabafou. “Se um juiz, um desembargador pode ganhar 40, 50 mil Reais, porque nós temos que ter servidores que ganham dois ou três? Nós temos que conseguir diminuir essa desigualdade brutal e que eles passem a ter vergonha dessa desigualdade”, completou.
Assista a fala completa de Elisabete
Também estavam presentes para apoiar a luta dos servidores o deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) e o deputado federal Ivan Valente (PSOL).
Giannazi apontou que o Judiciário precisa enfrentar o Executivo para que tenha as verbas necessárias para sanar as dividas históricas com seus servidores. Valente falou sobre o a Proposta de Emenda Complementar 170 que dá o direito de aposentadoria integral aos servidores aposentados por invalidez e a PEC 555 que isenta os servidores aposentados e pensionistas de contribuir com a Previdência.
Durante a Assembleia diretores da AASPTJ-SP conversaram com o deputado Ivan Valente e solicitaram seu apoio na luta contra as práticas conhecidas como Depoimento Sem Dano. Ele mostrou-se disposto a conhecer a matéria com perspectivas de apresentar alteração no Código de Processo Penal para que crianças sejam ouvidas de outra forma e não pelo DSD.
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