Nesta quinta-feira no fim da tarde, às vésperas da realização da Assembleia Geral dos Servidores, o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Paulo Dimas Mascaretti, aceitou receber as entidades para uma audiência. A AASPTJ-SP foi representada pelo primeiro tesoureiro, Eduardo Neves.

Dimas, então, anunciou que o Tribunal de Justiça, apesar da crise, vai cumprir a data-base e que, pelo menos 7% já está garantido. Informou que estudos do impacto de um índice mais próximo da inflação do período (11,08%) ainda estão sendo realizados.

Dimas também anunciou o aumento do auxílio saúde de R$200 para R$250 e reajuste de 11% no valor do auxílio-alimentação.

Os representantes das entidades manifestaram-se e lamentaram o TJ-SP mais uma vez não cumprir a integralidade da data-base. Juntando os atrasados o Tribunal já deve aos servidores cerca de 20%.

Diante da resistência dos representantes dos servidores, Paulo Dimas marcou nova reunião para a próxima quarta-feira (16/03) às 10h30.

Assembleia-geral

Apesar das chuvas intensas em São Paulo, a Assembleia-Geral da categoria ocorreu sem intercorrências nesta sexta-feira (11/03).

Por unanimidade foi rejeitada a proposta do Tribunal de pagar apenas 7% de reposição salarial.

Foi aprovada a inclusão de novos itens na extensa pauta já aprovada na Campanha Salarial de 2015. Entre os itens da pauta geral, estão os específicos dos assistentes sociais e psicólogos:

- Equiparação salarial dos assistentes sociais e psicólogos - através de Gratificação Judiciária - com os peritos da área de saúde do pessoal do TJSP, como médicos e enfermeiros;

- Não obrigatoriedade de participação de assistentes sociais e psicólogos em trabalhos ou metodologias que não sejam sua atribuição profissional, que firam sua ética profissional ou que sejam contrárias às deliberações de seus conselhos de classe.

Nova assembleia foi marcada para o dia 8 de abril.

Após a assembleia os servidores presentes realizaram um ato na porta do Palácio da Justiça.

Representando a AASPTJ-SP, a primeira secretária, Maria Helena Correa, convocou os assistentes sociais e psicólogos a participarem das mobilizações. “Nós, assistentes sociais e psicólogos, trabalhamos pela garantia de direitos no nosso trabalho, não vamos abrir mão dos direitos dos trabalhadores”, defendeu.