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BEL - Boletim Eletrônico Especial Reflexões Políticas Nº 09

Data: 
28-09-2011

Fórum de Debates Pró Organização Política e Sindical dos Trabalhadores em Atividades Psico Sociais já chega à quarta reunião


O Fórum de Debates Pró Organização Política e Sindical dos Trabalhadores em Atividades Psico Sociais realizou sua quarta reunião no último dia 24. Cada vez com mais adesão, o último encontro ocorreu na sede do Sitraemfa (Sindicato dos Trabalhadores em Entidades de Assistência e Educação à Criança, ao Adolescente e a Família do Estado de São Paulo).


A primeira fala do dia foi a do vice-presidente do Cress-SP, Marcos Valdir Silva, que expôs sobre a importância da conquista da jornada de 30 horas para o Serviço Social e a luta pelo cumprimento da lei. “As 30 horas não podem ser uma conquista de um segmento. Deve ser uma luta para todos os trabalhadores”, disse, defendendo que a luta pela redução da jornada se estenda para outros segmentos. Para ele, a luta dos trabalhadores não pode ser fragmentada, pois perde a força. “Nos encontros do Cress não debatemos apenas a pauta do Serviço Social, mas também fazemos uma análise de conjuntura”, afirmou.


Maria Helena Machado, representante do grupo de psicólogos e assistentes sociais da Fundação Casa, trouxe sua fala contundente a respeito da negativa do governador Geraldo Alckimin à concessão das 30 horas para os psicólogos da Fundação. “Não vamos arredar o pé da nossa luta, não vão abalar nossa fala. Eles nos deram uma negativa, mas a nossa discussão e mobilização continua”, alegou.


O presidente do Sindicato dos Psicólogos, Rogerio Giannini, abordou a importância de se construir a memória do movimento. Propôs que os sindicatos e associações que participam do Fórum mantenham em seus sites um espaço para divulgar e resgatar todo o processo da luta pelas 30 horas. “É importante olharmos para traz e ver o que já fizemos”, disse.


Em seguida, Neemias Souza Silva, agente de apoio socioeducativo da Fundação Casa e que apoia o movimento dos psicólogos pela redução da jornada, também deu seu depoimento. “Quem quer ir para a luta, tem que ir sorrindo, vibrando, não pode ir com cara de derrotado. Tenho certeza que todos aqui se perguntam o que podem fazer pelas 30 horas”, expôs. “Se você contar a um companheiro sobre esta reunião, já estará fazendo sua parte”, completou.


Júlio Alves, presidente do Sitraemfa, também falou sobre a importância da unidade dos trabalhadores. “Se tivéssemos essa visão, as conquistas seriam maiores. Quem está na luta não tem momento, não tem hora, simplesmente faz a luta, independente das reivindicações de cada um”, observou.


Fernanda Magano, presidente da Federação Nacional dos Psicólogos, expôs que a Federação está particularmente preocupada com a situação do Estado de São Paulo, há 20 anos sob a política de um único partido e também pela recusa de aplicar a jornada de 30 horas para os psicólogos.


A presidente da AASPTJ-SP, Elisabete Borgianni, lembrou que os assistentes sociais e psicólogos já foram tidos como profissionais de status e hoje são aviltados inclusive eticamente. Também falou sobre a importância da mobilização. “Não se avança se não tiver mobilização que venha da praça. Agora com o PL das 30 horas na Câmara dos Deputados se não houver uma grande mobilização, aquilo ficará parado por anos”, alegou.


Veja a seguir os encaminhamentos definidos:


 


1-    Inclusão de um representante do Cress-SP na comissão de organização do Fórum


2-    A data da próxima reunião será definida pela comissão e divulgada posteriormente


3-    Divulgação do Fórum e da luta pelas 30 horas nos sites e redes sociais dos sindicatos e associações


4-    Organização de um evento pelas 30 horas no dia 30 de outubro


5-    Realização de uma pesquisa que traga dados sobre o sofrimento dos assistentes sociais e psicólogos da Fundação Casa


6-    Organização de um evento sobre a superexploração e desgaste físico/mental dos trabalhadores


7-    Organização de um grupo de trabalho dos psicólogos da Fundação Casa no Sinpsi


8-    Agendar reunião do grupo de trabalho dos assistentes sociais e psicólogos da Fundação Casa no Sitraemfa


9-    Debate sobre a internação compulsória de adolescentes usuários de drogas


10- Trazer profissionais do CAPs e da prefeitura para o Fórum

AnexoTamanho
BEL Reflexões 9 - 28.09.11.pdf268.41 KB

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